Diante das inúmeras provações que a encarnação atual nos apresenta, uma das mais persistentes e dolorosas é a de lidar com o julgamento daqueles que ainda permitem-se levar pelas conclusões precipitadas. O desconhecimento das intenções e a ansiedade por emitir juízo de valor, levam-os a encontrar respostas que muitas vezes se distanciam da verdade. Desta forma, acusam, julgam e dão o veredicto sem ao menos permitirem da outra parte a sua defesa.
E assim calúnias são levantadas, falsos testemunhos proclamados e pessoas dignas e honestas vão vendo sua reputação se perder diante de línguas ferozes.
“Ouvi e entendei: não é o que entra pela boca do homem que contamina o homem, mas o que sai de sua boca”. Jesus, em Mateus, 15.11. "
Temos testemunhado inúmeros casos onde o trabalhador espírita se afasta de determinada tarefa e logo recebe títulos, sem que ao menos alguém lhe busque o contato para verificar se está bem de saúde, se precisa de algo ou o que o levou ao afastamento. Surgem logo os boatos de que o trabalhador está melindrado, obsediado ou que se deixou levar pela vaidade e orgulho nas fileiras do trabalho assistencial.
Mesmo que seja esse o caso, ele precisa da nossa oração e entendimento, pois como disse Jesus: "Aquele que dentre vós está sem pecado que atire a primeira pedra".
Irmãos, Jesus continua a nos dizer: “... a boca fala do que lhe transborda o coração”. Em Mateus, 12.34.
Aquietemos a nossa língua da maldade e discórdia. Compreendamos que se faz necessária urgentemente a reforma das nossas atitudes afim de corrigirmos o caminho enquanto estamos em curso.
Que a paz de Deus chegue a todos nós!
Nossa! Eu conhecia essa expressão "A boca fala do que está cheio o coração" e nem sabia que era do Evangelho de Mateus!
ResponderExcluirExcelente postagem, Eduardo. ;-)
Obrigado Josafá, sua opinião chega até nós como valiosa estima por vir de alguém com uma feliz bagagem como a sua.
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